Conto de ficção científica que escrevi para um concurso. Se passa num futuro onde é possível viajar no tempo através da transferência de consciência.
Caça aos Piratas do Espaço-Tempo, um conto de ficção científica
Antunes é um investigador público responsável por caçar e investigar agências de viagem no tempo piratas, uma atividade fortemente regulada pelo governo e que ainda é extremamente experimental. Uma nova investigação pode representar um grande perigo a vida do burocrata.
Começo da história:
— Os documentos e vias necessários para a viagem parecem estar em ordem, senhor Antunes. Vamos com a investigação?
Acompanhada de sua voz rouca, senti o cheiro de cigarro, café e ressentimento proferidos pela burocrata responsável pelos meus papéis.
Fazia agora 20 anos desde que foi descoberta as partículas seriadas na mente humana que, segundo o que pude entender, pode ser considerado como a alma humana. Todas as experiências e memórias, tudo armazenado nessa sequência que, além de isolada, pode ser enviada para onde quiser.
Foi questão de tempo até aprendermos a enviar essa nossa “alma” no espaço-tempo. Porém nosso corpo físico não podia fazer a viagem, então íamos a mentes de outras pessoas que agiam como abrigo a nossa “alma”, chamamos estes de “receptáculos”.
Não tínhamos nenhum controle sobre estes corpos. Apenas podíamos assistir passivamente enquanto o verdadeiro dono fazia seus movimentos. Éramos praticamente um parasita que tudo observa na vida pessoal de outra pessoa.
O governo, claro, tratou de proibir todas as viagens e criou um órgão para regulação e investigação de delitos em viagens temporais. Investigação de crimes na malha temporal é justamente meu trabalho.
— Seu receptáculo é João Batista, ex-programador chefe. A data da viagem será sete de setembro do ano passado, uma quinta-feira. Assine em duas vias para confirmar ciência da viagem.
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